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GOIÂNIA | Mãe é condenada a 18 anos de prisão por morte de bebê e é absolvida de acusação por esconder corpo

Por Marcelo Justo 02 Agosto 2018 Publicado em Região
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Márcia Zaccarelli, 37 anos Márcia Zaccarelli, 37 anos Reprodução

A professora Márcia Zaccarelli Bersaneti (37), foi condenada a 18 anos e 8 meses de prisão pela morte da filha recém-nascida e foi absolvida da acusação de esconder o corpo da bebê no escaninho do prédio durante cinco anos.


A sentença foi dada após júri popular nesta quarta-feira (1º), em Goiânia.


A professora foi presa no dia 9 de agosto de 2016, quando o ex-marido encontrou o corpo do bebê no escaninho do prédio em que a mulher morava.


Após ser detida, confessou em um vídeo que a matou e escondeu o cadáver no local. Segundo a defesa, ela foi solta 51 dias depois e responde ao processo em liberdade.


Na sentença, o juiz Jesseir Coelho de Alcantara afirmou que o crime “exigiu frieza desta [condenada], uma vez que ela, de forma cruel, tampou o nariz da própria filha recém-nascida causando-lhe a morte”.


O advogado da condenada, Paulo Roberto Borges da Silva, disse que vai recorrer da decisão porque a principal testemunha dele, o ex-marido de Márcia, Glaudson de Souza Costa, não compareceu e não foi intimado.


Segundo o advogado, ele pedirá a anulação do julgamento.


"Ele não compareceu e juiz indeferiu pedido da defesa para mudar data do júri. Era uma testemunha era de suma importância. Vamos recorrer baseado nisso e porque foi aplicada uma pena monstruosa", disse.


Depoimento
A ré deu à luz uma menina no dia 15 de março de 2011. A filha foi fruto de um relacionamento extra-conjugal com um colega de trabalho.


O marido de Márcia não podia ter filhos por já ter feito vasectomia.


Quando ela começou a sentir contrações, ela ligou para um amigo que a levou para o hospital. Esse amigo ainda deu R$ 3 mil para que a professora fizesse o parto cesárea.


Durante o julgamento, Márcia disse que a bebê era fruto de uma relação extraconjugal que ela havia tido.


Ela afirmou que tanto o marido, quanto o amante, sabiam da gravidez, mas nenhum deles queria assumir a filha e haviam pedido para ela praticar aborto, mas, ela se recusou a fazer o aborto.


Segundo Márcia, quando ela entrou em trabalho de parto, o marido disse para ela “sumir e dar um jeito” na criança.

A mulher contou que era mal tratada pelo ex-companheiro e que o homem só denunciou o caso à polícia para que, no processo de separação, ela não tivesse acesso aos bens do casal.


“Eu não queria matar minha filha. A ideia de colocar no escaninho foi dele, que não queria se desfazer da prova, porque era uma forma dele me manter com ele", disse a mulher.


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Um vídeo feito pela Polícia Civil (PC) mostra o depoimento da professora após a prisão.


Na gravação, ela deu detalhes de como cometeu o crime e diz que não queria fazer mal à criança. No entanto, descreveu como asfixiou o bebê.


"Na rua, andando, eu não sabia mais o que fazer. Ela começou a chorar. Estava começando a chover. Eu olhava para ela, depois ela dormiu de novo [respira fundo]. Apertei o narizinho dela", disse na ocasião.


No registro, a mulher chora por diversas vezes. Quando deixou a maternidade com a filha nos braços, a mulher contou que pegou um táxi e parou em uma praça "sem saber o que fazer".


Nesse momento, alegou que não tinha intenção de matar a filha, mas diz que ficou com "medo".


Logo em seguida, a mulher afirmou que tem consciência do que fez, mas que é uma boa pessoa. "Eu sei que feri alguém, mas o senhor pode me perguntar, sou uma excelente mãe e sempre fui", comentou.


Fonte: G1 Goiás (com adaptações)

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